sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Navidad

Olá pessoal!

Esse mês de dezembro foi uma correria pra mim. Por isso não postei nada aqui!

Desejo à todos um Feliz 2012. Nesse momento estou em Madrid, onde passarei a virada de ano. Quando voltar para casa, escreverei sobre essa maravilhosa viagem! E como estou na Espanha, aproveito o clima e desejo à todos FELIZ NAVIDAD...

Forte abraço!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ora pois pois

Achei importante postar aqui algumas palavras do vocabulário lusitano, que, embora seja da nossa mesma língua, varia em muitas expressões e até mesmo palavras.

CAVE- subsolo
REPROGRAFIA- xerox
SEBENTA- apostilhas
CÁBULA- fila, cola de prova (quem fila na prova é cabuloso!)
CONTROLO- controle
ASCENSOR- elevador
POIQUILOTÉRMICOS- pecilotérmicos
HUMIDADE- humildade úmida, rsrsrsrrsr, brincadeira. É umidade.
AUTOCARRO- ônibus
COMBOIO- trem
METRO- metrô
PENSO- absorvente
DUREX- camisinha
APARA LÁPIS- lapiseira
CASA DE BANHO- banheiro
ELETRÃO- eletrón, PROTÃO- próton, NEUTRÃO- nêutron, CATIÃO- cátion, IÃO- íon
AZOTO- Nitrogênio
PÉPTIDOS- Pepitídeos
CAPUCHINHO VERMELHO- Chapeuzinho Vermelho
CAMISA- camisola
PARAGEM- Parada
UTENTES- Usuários
BICHA- fila
XÍCARA- Chávena
ENTENDEU?- Estais à perceber?
IÁ- Sim
FISH- legal
MALTA- as pessoas, o povo
TODA GENTE- todo mundo
GAJO- rapaz
RAPARIGA- moça, garota


Outra parte interessante é o som de algumas palavras. E um desses sons é o das vogais EI, quando juntas. Palavras como saberei, meio, reino, Aveiro, soam algo parecido com SABARAI, MAIO, RAINO, AVAIRO. Torno a dizer, parecido. Só escutando mesmo, pra se ter uma ideia exata.

O diminutivo também é bem presente, so que de uma forma diferente. Usa-se muito o PEQUENITO, um BOCADITO, um PUNHADITO e outros. E para se referir a coisas menores, usa-se o MAIS PEQUENO.

E o clássico ORA, POIS. Realmente é uma expressaõ muito usada. Na verdade, usa-se mais o POIS, em quase tudo. Quando se concordo, quando se atesta,quando se confirma. O POIS é algo como um sim. Outra expressão muito usada é o ORA BEM, que significa mais ou menos, POIS ENTÃO, POIS BEM, E ASSIM...e por aí vai.

Essas são somente algumas das mais variadas variações (propositalmente) que lembrei. Depois cou acrescentando mais...ORA POIS!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Em Porto, marinheiros de primeira viagem!

Ah, viajar. Quem não gosta de viajar? Com os amigos, com a família, com o cônjuge, sozinho ( há quem goste); para a praia, para o campo, pra metrópole, para o interior. É muito legal. Conhecer outras pessoas, outros ares. Ir à lugares conhecidos e citados por tantos, tirar sua própria conclusão. É sempre bom, principalmente com boas companhias! E como ninguém é de ferro, de vez em quando damos uma pausa para esse tipo de lazer.

E a nossa primeira viagem (nossa= minha e do pessoal que mora comigo aqui em Coimbra-veja o início do blog) foi para uma cidade chamada Porto. A segunda mais importante, economicamente, do país, atrás somente da capital luistana, Lisboa. Porto é um lugar lindo, com muitas "coisas" pra se ver. No nosso caso, passamos apenas metade de um dia. Chegamos lá por volta das 00:40 hs e voltamos ao meio dia. A viagem foi de trem, espetacular, embora tenhamos usado o serviço mais simples. Marinheiros de primeira viagem, quase perdemos o trem, pois aqui as portas do mesmo ficam fechada, e para entrar, deve-se apertar um botão. Como não sabíamos, ficamos esperando um tempão, e dois minutos antes da saída (por sorte!) um passageiro que ia entrar, apertou o botão e todos entramos. Ufa!

Ao chegar, andamos por várias ruas,embora fosse de madrugada, havia uma significante agitação. Até os ônibus fucionam durante toda a noite. Lanchamos num bar-restaurante e em seguida voltamos à estação, para esperar amanhecer, pois o frio estava insurpotável. Algo em torno de 12 graus. Para os nativos não é nada, mas para um nordestino!!!

Logo após, desbravamos ainda um pouco o que tinha ao nosso redor, e chegamos às pontes do Rio Douro, cartão postal de Porto. Subimos uma enorme escadaria, a fim de desfrutar de uma bela visão panorâmica. Ainda conhecemos algumas igrejas e prédios de arquiteturas marcantes, para em seguida andar pelo centro da cidade. Lá pudemos ver uma enome variedade de lojas, além de um aconchegante Shopping Center, o Via Catarina.

Por fim, voltamos de trem, com direito à uma parada na cidade de Aveiro (a veneza portuguesa), onde almoçamos, e diga-se de passagem, foi uma das melhores reifeições que já fiz aqui. Era um espécie de prato com pão, queijo, presunto, ovos, tomate, alface, maionese e muita batata frita.

Já em casa, fomos todos dormir, pois ninguém aguentava mexer nem mais um fio de cabelo. Eu, por exemplo, dormi das 17 hs de um dia até às 08 hs do outro! (risos)

Ah, e não posso deixar de ressaltar que muitos lugares de Porto me lembraram Recife Antigo. Há prédios e ruas parecidíssimos. Não é em vão a influência portuguesa em nossa arquitetura!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MINIteste ou ENEM?

Estudar e estudar. Um verbo querido por uns, odiado por outros. E para alguns, esse já não existe mais no vocabulário, ou na vida, pra ser mais direto. Eu gosto muito de estudar, mas tudo seria perfeito se não exitissem as temidas PROVAS.

O dicionário Aurélio diz que prova é aquilo que demonstra a veracidade de uma proposição, ou fato; no sentido figurado é desgosto, dor, desgraça. Já a palavra teste é designada como sendo uma prova que permite avaliar as aptidões ou personalidade de um indivíduo. Por mais que se tirem os mitos, ninguém gosta de prova. Embora elas seja úteis, haja vista que, a enorme maioria das pessoas só "estuda" realmente quando às vésperas da época de exame. A maior prova disso é quando um professor, em sala de aula, pergunta algo relacionado a um conteúdo dado nos dias anteriores. Resultado: silêncio mortal. Ou ainda podemos apontar o fato de muitos alunos estarem com livros e rascunhos em mãos, minutos antes de fazerem uma prova.

Por mais que se diga " eu estudei", "eu sei isso", "já vi esse asunto", sempre bate uma leve amnésia, ou uma confusão de conceitos. E às vezes, aquilo que parecia uma simples questão, contribui para uma nota final nada agrádavel.

Por esses dias, fiz uma prova, chamada de miniteste, que leva esse nome por exigir apenas uma pequena (isso não é verdade) parte do conteúdo. E de "mini", só tinha o prefixo. O bloco de folhas me lembrou o ENEM, outro grandioso exemplo de prova, que com sua marcante teoria de não exigir do aluno decorebas, leva-nos ao cansaço e à triste e unânime reação : deixar inúmeras questões em branco. A prova tinha tantas folhas, que se juntassémos as de todos os alunos, daria para montar uma editora, pois só de papel o estoque ficaria entupido. E ao começar a fazer as questões, deparamos-nos com uma que não lembramos, outra que esquecemos, uma outra que não estudamos (porque pensamos que não será exigida, ou porque não queremos estudar mesmo), e daí em diante a breve ilusão de uma nota máxima carimbada na primeira folha, vai se esvaindo...

Pois é, tantas questões aumenta, ou diminui a probabilidade de se tirar uma alta nota? Fica a pergunta, para os caros colegas, que compartilham da eletrizante vida acadêmica.

Até mais!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Disciplinas do 1º semestre

Para os meus colegas de curso, resolvi fazer um breve relatório das disciplinas que estou cursando aqui.

Para começar, algumas disciplinas serão feitas novamente, independente de já tê-las visto na UFRPE. Outras eu nunca vi na vida e nunca mais verei. E ainda algumas que são idênticas às da grade curricular da UFRPE e servirão como equivalência. Tudo isso, ao final, será registrado e somado com o que foi e ainda será feito na UFRPE. Para que, ao final de cinco anos, aproximadamente, eu receba os dois diplomas, da Universidade de Coimbra e da instituição original.

Então, já de início estou vendo:

-Química: uma visão geral, onde se abordam tópicos como solubilidade, termodinâmica, cinética das reações, propriedades periódicas, equilíbrio químico e outras coisas mais. A disciplina conta com duas aulas teóricas semanais, de uma hora e meia cada, e com uma aula teórico prática semanal, de mesma duração, onde são resolvidos problemas relacionados ao conteúdo. Na UFRPE eu não tenho essa cadeira na grade, apenas os bacharelandos a possuem. Mas gosto de Química e estou achando legal...



Desenvolvimento curricular: uma disciplina pedagógica. Os cursos daqui, embora possuam o nome de Licenciatura, não são preparadores de professores. Aqui não existe bacharelado e licenciatura, é um curso só. Por isso não temos cadeiras pedagógicas. Mas como o programa que participo visa efetivamente a formação de docentes, exigiu-se a disponibilização de disciplinas que contribuíssem para isso. Por esse motivo, estou vendo algo parecidíssimo com Estrutura e Funcionamento da Educação Brasileira...trocando o Brasileira por Portuguesa, claro.


Zoologia: uma síntese (que na verdade é MUITO MAIS do que isso) de Zoologia dos Invertebrados I e II, além de Zoologia dos Vertebrados. Com três horas semanais, é uma disciplina muito boa, com ótimos professores (aqui vai um elogio), porém exige-se muito estudo, haja vista que faremos apenas uma avaliação, com o conteúdo de todo o semestre! Tensoooooo;




-Diversidade Animal: aqui vê-se o mesmo conteúdo da Zoologia, só que apenas por aulas práticas, com visualização em microscópios, visitas de campo, relatórios de observação e outras coisas mais. Muito legal, tendo em vista que é uma forma bem dinâmica de se fixar a "monstruosidade" de informações na cachola;



-Bioquímica: a mesma coisa que Bioquímica Molecular, da UFRPE, só que com uma dedicação maior à Química Orgânica, que por introdução não pode receber nem o nome, pois em todas as aulas refere-se à assuntos desta área;

-Ecologia das Populações e Comunidades: o equivalente a Ecologia Geral. Aqui dedico um espaço maior para comentários. A começar pela docente, sensacional! Não só pela didática, mas pelo caráter. Sim, num ambiente onde existe uma certa frieza entre docentes e discentes, encontramos uma exceção à regra. Isso não quer dizer que a professora vive se abraçando (ou abrasando) com os alunos, nem tampouco se envolvendo em brincadeiras de mau gosto, ou fazendo uso de piadas estúpidas. Não! Mas com um jogo de bom senso e responsabilidade, além de um pouco de bom humor irônico, temos semanalmente duas horas, não de aula, mas de uma coisa que vai além disso. É aquela aula que prende sua atenção e faz com que você mergulhe num oceano de conhecimento. E o assunto em si é maravilhoso, dando-nos uma visão geral da Biologia. Aqui podemos ver todos os fatores interrelacionados, formando o que chamamos de ecossistema. E as aulas práticas semanais, com três horas de duração, são bem legais: roteiros bem elaborados, sistematização do conhecimento e compromisso individual e coletivo. Verdadeiramente um show...e os que gostam de Ecologia se veriam num paraíso acadêmico (risos).

Por aqui fico. Mas novamente escreverei sobre a estrutura do curso aqui em Coimbra.
Até mais...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Isso é multiculturalidade


O bom de se estar numa universidade européia é poder conviver com pessoas do mundo todo.

Na primeira reunião que fui, encontrei um retrato da realidade coimbrense: uma mistura de várias cores, nacionalidades e culturas. Existem alunos espanhóis, com a pele bronzeada; italianos, reconhecidos pela forte entonação da voz; nórdicos, em geral, com a pele super clara e os olhos azuis; africanos, da Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Princípe, que partilham a nossa língua: orientais, sempre apressados e resolutos no que fazem; e até orientais muçulmanas, com seus imponentes véus.

Pensei que somente no Brasil existia toda essa mesclagem de culturas, mas Coimbra não fica atrás. Tudo devido à abertura de suas portas à alunos estrangeiros (sou um deles), através de variados programas. O principal deles é o Erasmus, destinado a alunos europeus, sendo o maior e mais conhecido de todos. Por isso, há uma generalidade desse termo, aqui. Para os nativos, todos os alunos estrangeiros são Erasmus, mesmo que não pertençam a esse programa. Assim, sempre que eu me referir a esse termo, todos entenderão.

E dessa forma, a nossa estadia aqui é bem legal. Às vezes, estamos na sala de aula e ouvimos um professor explicar um assunto, ou dar uma informação acerca da disciplina, em português e depois em outra língua (geralmente inglês). Aqui todo mundo fala inglês a ainda outras línguas, como francês, alemão e italiano. E o interessante é quando nos deparamos com um grupo de alunos estrangeiros conversando em sua língua nativa, e logo após conversando com algúem em inglês e ainda por cima, trocando palavras em português. Variações, variações...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A primeira impressão


Ao se deparar com uma cidade como esta, não temos espaço sufuciente para descrever seus encantos. Em todos os sentidos, há beleza e elegância.

As ruas são muito limpas, com lixeiros enormes.

O vento é muito frio e seco, embora se veja um

céu sem nuvens, com um sol radiante, quando o vento sopra, parece que há uma ar
condicionado em seu corpo. Estamos no início do outono, e como aqui é zona temperada, as estações são bem definidas. Daqui a pouco as árvores perderão todas as suas folhas, tornando a paisagem bem característica. E o frio vai aumentar...

As casas são de formatos diferenciados, quase todas possuem sótão e vários andares (a minha mesmo tem dois andares e o sótão).

As pessoas são infinitamente bem educadas, sempre pedindo desculpas por algum passo dado
errado ou licença para passar num corredor estreito.

Para os naturalistas, a arborização é abundante,com árvores rodeando muitas casas, além

de jardins na frente destas. Temos até um enorme Jardim Botânico, com variadas espécies.

Ladeiras são superabundantes, parece que você está no Alto da Sé, em Olinda. É preciso

disposição para andar de um lado para o outro, pois elas são íngremes demais,
além de longas.

Ah, e também temos o exuberante Rio Mondego. Com sua pontes e fluxo caudaloso, lembra-nos muito bem o Rio Capibaribe e seu trajeto em todo o Recife. Bem legal.

E há também muitos prédios históricos, igrejas seculares, museus, com uma arquitetura

ímpar. É difícil passar em uma calçada e não tirar uma foto. Tudo é muito
bonito.

Ainda bem que gostamos, pois passaremos dois anos aqui..usufruindo dessas incontáveis

belezas.



terça-feira, 27 de setembro de 2011

A viagem

Depois de muitas despedidas, com lágrimas, abraços e beijos, finalmente chegou o dia da viagem.
Foi uma correria organizá-la, mas depois de todos os documentos em mãos e o
visto oficializado, embarcamos para nossa saga em Coimbra.

A viagem de ida foi bem interessante, pois dos sete, apenas um já havia viajado de avião. Pois
erámos todos passageiros de primeira viagem, e logo uma internacional.

No avião, foi tudo bem. Filmes, músicas, livros, comidas, jogos, com tudo isso, ninguém
conseguiu dormir. Sete horas e meia de viagem, e nenh
unhum cochilo.

Chegamos em Lisboa por volta das seis horas da manhã, num frio de 17 graus, e céu muito
escuro. Sim, pois aqui só vem clarear por volta das sete da manhã. Assim, a
gente tem uma sensação de ainda ser de madrugada, embora a hora já esteja bem
avançada.

Daí, seguimos para a Rodoviária Sete Estrelas, através de um autocarro (é assim que eles
chamam os ônibus), com um motorista bem simpático, que esperou uns cinco
minutos, em plena avenida, até que a gente subisse com todas as malas. Ao
chegar na Rodoviária, embarcamos num outro autocarro, seguindo para Coimbra.
Nesse trajeto deu pra conhecer uma amostra de Lisboa e ainda a cidade de
Fátima, bem rapidinho.

Quando chegamos em Coimbra, já era quase uma hora da tarde. Estavámos muito cansados, além de
ter muita sede. Os meus lábios estavam todos cortados, assim como os de alguns
amigos. Isso porque o vento é frio e seco. É por isso que dá uma sensação de
sede, e quando se respira, sente-se uma pontada na garganta e no nariz. Dói
tudo, mas depois a gente se acostuma.

Na própria Rodoviária de Coimbra encontramos o corretor, que nos levou à casa que tínhamos
alugada. Fomos de táxis, que diga-se de passagem, quase todos Mercedes Benz.
Muito elegante!

Em casa, deixamos as malas e seguimos para um supermercado, chamado Dolce Vita, que tem ótimos
preços. Só que pra usar os carrinhos, você deposita 1.00€, e aí o cadeado se
solta. Preferimos então, usar as cestas, que são de rodinhas, ao invés de
carregadas nas mãos. Em seguida fomos pra casa, para organizar as malas e fazer
uma limpeza geral.

Interessante, que todos aqui agora vão ter que aprender a cozinhar, fazer comprar, lavar roupa,
arrumar casa...aumentando assim o senso de responsabiliddade. Mas já
organizamos uma planilha de atividades, que são dividas por dia e por grupo.
Assim, todo mundo faz todas as coisas, só que em dias diferentes.

Depois disso tudo, ainda fomos recebidos pela Ana e pelo Elizeu, dois colegas anfitriões que
nos levaram pra conhecer a Universidade, à noite, para em seguida, jantarmos na
Cantina Azul, um dos muitos restaurantes universitários daqui. O jantar é
composto de uma tigela de sopa, pão, arroz, muita batata frita, carne (porco,
peixe ou frango, assados), salada e água. Para sobremesa temos uma fruta,
iogurte ou salada de frutas. Tudo isso por apenas 2.15€

Depois de jantarmos, ainda demos uma volta, vislumbrando os encantos dessa linda cidade.
E finalmente dormimos...contando os minutos para o dia seguinte.





sábado, 3 de setembro de 2011

Diminuindo a ansiedade

Em parte não vejo a hora de chegar lá. Em parte, estou achando ótimo esse pequeno atraso.

Mas, a gente fica com um quê de curiosidade, pra saber como é o lugar para onde estamos indo. E não é só para visitar, daí cresce a curiosidade. Como será o lugar que a gente vai morar pelos próximos dois anos?

Já pesquisei de tudo acerca de Coimbra: vídeos, blogs, textos, livros. E percebi uma coisa, é uma cidade encantadora. Com um ótimo clima, pessoas bonitas, arquitetura belíssima, além de tantos outros atrativos, entre eles o Rio Mondego ( cartão postal da cidade).

Já abro um espaço para parabenizar os autores dos blogs:
Bacalhau com natas, Coimbrando, Ao Porto e Rayanna Leitão.

Vocês me ajudaram muito. Creio que não só à mim!

E você, caro leitor, pode acessar esses blogs também, para ter uma ideia do que existe em Coimbra. Tenho um tio que foi à essa ilustre cidade e disse que ficou maravilhado.

Portanto, acho melhor você conferir com os próprios olhos. Indo até lá, ou vendo um desses vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=xltd0MX0Q48&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=BxweGs52x-w&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=LRrG5P1pIDk


Até mais!

Preparativos para a viagem- 2

Continuo me organizando para viajar. Já me desfiz de um bocado de coisas, como roupas, calçados e livros, que não poderei levar e que não valerá a pena deixar guardados.

É, por que há pessoas que nem usam e nem deixam os outros usarem. Mas aprendi que devemos tornar as coisas sempre úteis, se não para nós, que seja para o próximo.

E já comecei a arrumar a mala. Porque recebemos a notícia de que nossos documentos já chegaram em Lisboa. Isso siginifica que dentro em breve receberei meu visto.

Aí é só viajar, sim pois tudo já está pronto.

Até a casa que vou morar, já está alugada. Há três dias, eu e meus seis colegas já efetuamos o pagamento do primeiro aluguel. Veja que legal, já tenho uma casa me esperando em Coimbra.
Quando chegar lá, providenciarei fotos e postarei aqui. Já tenho alguma, mas quero colocar aqui as que eu tirar pessoalmente.

Até mais!

sábado, 27 de agosto de 2011

Preparativos para a viagem- 1


Se tem uma coisa que não é simples de se fazer, é a preparação para uma viagem internacional. Não falo de turismo, mas quando você vai pra ficar um considerável espaço de tempo. Isso exige muitos processos, afazeres e "aperreios".

Iniciando-se com a documentação exigida (que é monstruosa), o tempo e dinheiro gastos para adquiri-la. Mas tudo é possível com organização e antecedência. Por isso, um conselho que dou à futuros intercambistas: aproveitem todo o tempo...não deixando nada para última hora.

Além de tirar passaporte, na Polícia federal do Aeroporto, tivemos que ir á Polícia Federal do Cais do Apolo, em departamentos da UFRPE, no Ministério da Saúde, em bancos, além de visitar muitos cartórios, pois tudo tem que ser reconhecido e autenticado. Eu e os outros seis colegas que irão comigo angariamos toda a documentação e, já fomos ao consulado duas vezes, sem sucesso. Isso porque nosso seguro saúde não foi aceito.

Na verdade, fizemos o PB4 (do Ministério da Saúde), mas por não cobrir despesas em caso de repatriação, não pudemos usá-lo na retirada do visto. Assim sendo, fizemos uma pesquisa em várias agências de viagem e conseguimos um seguro bem legal, que atendia à todos os requisitos do consulado portugûes, além de nos fornecer outras vantagens. Portanto, graças à Deus, ao auxílio financeiro da CAPES (porque esse seguro tem um preço um pouco salgado) e aos nossos colegas, conseguimos resolver tudo hoje.

Por fim, tendo toda a documentação necessária (que foi corrigida "trocentas" vezes) para o visto, iremos muito em breve retirá-lo. Haja vista que tempo é ouro e nossa jazida já está vazia!

Até mais!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como funciona o intercâmbio


Pois é, não estou indo á Coimbra para viajar, passear, conhecer a culinária (apesar que vou fazer tudo isso e um pouco mais),mas sim para estudar.

Aqui, na UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), estava no 3º período. Agora no segundo semestre irei fazer o 4º, mas não na UFRPE e sim na Universidade de Coimbra.

A maioria dos intercâmbios duram seis meses, o meu durará dois anos. Irei fazer os 4º, 5º, 6º e 7º períodos na UC (Universidade de Coimbra). Assim, quando voltar farei o 8º período na UFRPE e, boa notícia, receberei dois diplomas, um de cada universidade. Em apenas quatro ou cinco anos terei dois diplomas, um deles europeu.

E não pense que não voltarei. Ao assinarmos o contrato com a instituição finaciadora, a CAPES, somos obrigados a voltar, senão não receberemos nenhum dos dois diplomas.

Portanto, daqui a dois anos estarei com certeza de volta ao Brasil...e só posso sair da pátria amada após dois anos.

Ah, e estou indo com todas as despesas pagas; passagem aérea, moradia, alimentação e outros.
Esse projeto é federal e contempla 30 universidades brasileiras, cada uma enviando sete alunos. No total temos 210 brasileiros nesse caminho. Da minha universidade, vamos eu e mais seis: um de Física, um de Matemática, um de Ed. Física, duas de Letras e mais um de Biologia.

Nós sete moraremos na mesma casa, que já alugamos e diga-se de passagem, é bem confortável.

Até mais!


Iniciando um intercâmbio

Intercâmbio, intercâmbio, intercâmbio.
Sempre ouvira essa palavra, principalmente depois que entrei na universidade. Mas me parecia algo tão distante, haja vista que eu não tinha a mínima condição para
vivenciar uma experiência dessa.

Mas o mundo dá muitas voltas e nos deparamos com situações
surpreendentes. E aqui estou eu, arrumando minha vida para um intercâmbio, em Portugal, na Universidade de Coimbra. Bem, vou explicar tudo para meus leitores.

Desde o 1° semestre de 2010, curso Ciências Biológicas na
UFRPE. Não era minha primeira opção, ao fazer o vestibular (na ocasião, o mitológico ENEM), mas a cada dia que passa sinto-me satisfeito com esse curso.

Pois então, estava eu na minha sala de aula, bem
despreocupado numa aula de Fisiologia Humana,quando entram dois professores anunciando a abertura de um edital para intercâmbio nas terras lusitanas. Todos da turma ficaram empolgadíssimos. Eu não estava nessa lista.

No outro dia, em outra aula, outro professor na sala, anunciando a mesma oportunidade. Parece que uma flecha entrou na minha mente e, daí pra frente só pensava nisso. Alguém diz que uma
oportunidade não aparece duas vezes, pra mim apareceu.

Depois de
atender à todos os requisitos, minha candidatura foi lançada e após uma espera interminável de dois meses e meio recebi a notícia: você foi selecionado para estudar em Coimbra.

Nossa, nem acreditei...parecia uma
utopia. Mas era verdade e daí então minha vida se tornou uma correria.

Ah, recebi a
notícia da candidatura em Abril, o resultado saiu em Julho e agora, no final de Agosto resolvo escrever tudo aqui no blog.

Pra falar a verdade, foi um estímulo para voltar a escrever. Criei esse blog e não fazia nada à tempo. Mas prometo que vou descrever os pontos mais relevantes dessa experiência, daqui pra frente.

Acompanhe-me...