sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

República Tcheca: verão inesquecível na capital Praga


Após a humildade de Bratislava, chegamos à Praga. Ascendendo e acendendo assim, aquela sensação de:
-Oh, que legal, que lindo!!

Sim, Praga é uma cidade muito agradável, agitada, envolvente. Estávamos no verão/2012, aos 35º C, o que era bom para mim, nato nordestino; sentir o calor novamente, embora eu já estivesse desacostumado.



Esta cidade, como capital da atual República Tcheca, parte da antiga Tchecoslováquia, é maior, mais agitada e mais desenvolvida que Bratislava, deixando assim um quê de poderio e soberania. Aqui, uma das maiores cidades europeias, temos o autêntico gosto (ou será tom, cor, cheiro, sabor?) do Leste Europeu. Uma autêntica cidade oriental,da Europa,é o que falo de Praga, um lugar que deixa saudade.Muito romântica também, procurada no inverno pelos casais apaixonados; mas para aventura, descanso e férias, nada melhor do que meados de Agosto, com seu Sol imponente.

Atrações e pontos turísticos não faltam, atendendo todos os gostos. Após chegarmos de ônibus- Eurolines a partir de Bratislava-, desembarcando numa rodoviária bem organizada e localizada, pegamos o metrô, que tem um preço legal, seguindo para o hostel. Aqui indico o St. Christopher (há uma rede em toda a Europa, muito bem referenciada), Mosaic Hostel. Muito bem equipado, organizado e envolvente. Com estrutura de hotel cinco estrelas, mas com alma de hostel. Não posso deixar de dizer que foi o maior hostel que já conheci, realmente muito grande. E haviam funcionários de várias partes do mundo, inclusive da Guatemala.

No outro dia, a peregrinação começou. Visitando a Charles Bridge, um dos pontos principais;com muitas atrações, desde caricaturistas até grupo de músicos velhinhos, a tocar uma melodia inesquecível. Até casamento e "book" de noivas presenciamos. Gente de mundo todo cruza a ponte, a cada segundo. Na verdade, visitamos-a todos os turnos, até no início da madrugada. Vale a pena, pois várias vistas são proporcionadas, com o jogo de luzes do sol, da lua e das lâmpadas. E além de tudo, o rio Vlatava, que corta a cidade, permite uma alegoria para as maravilhosas fotos que podem ser tiradas, aproveitando ainda o Castelo de Praga, na outra margem do rio, acima.

E por falar no Castelo de Praga, aqui vai o meu comentário. Desde o início, você se sentirá atraído, pois como ele se situa numa colina, pode ser visto de vários pontos, principalmente da Charles Bridge, sempre chamando a si. Ao cruzar a ponte, seguimos nossa "peregrinação", embusca do castelo. Aqui pareceu mesmo uma peregrinação, pois as ladeiras íngremes, com ruas de calçamento e arquitetura própria, misturados aos passos milhares de turistas de todas as cores, formatos e tipos, que sobem e descem as vastas ou estreitas ladeiras. As ruas contam com muitas lojas, cafés e souvenirs, que permitem pequenas pausas, para descanso e/ou compras. Logo acima, o cansaço da subida é recompensado com a bela vista da cidade. Vista em um plano panorâmico, que nos faz descobrir que, o bonito não é contemplar o castelo a partir do outro lado do rio; mas sim, contemplar a linda cidade, a partir daquela pomposa colina.









Pode-se ainda, ao lado do castelo, visitar a Catedral de St. Vita- gratuitamente-, marcada pelo estilo católico ortodoxo. Com figuras de cãos nos altos dos telhados ou a emergir das colunas exteriores. Essas figuras, aliadas à cor escura da pedra, não proporcionam sensação de estar numa Igreja, mas já estávamos acostumados com essa imagem, desde Viena, o que abriu nossos olhos para a "tolerância", afinal, estávamos no Leste. A catedral é linda por dentro, como muitas outras, marcada pela grandeza e semelhança com o estilo gótico.

Eslováquia- rapidinho em Bratislava




Depois do requinte austríaco, seguimos para Bratislava. Confesso que sofremos um pequeno "baque", pois Bratislava é muito mais humilde, comparada à cidade anterior. Mas nada que se dispense ou se desdenhe. Planejamos visitar essa capital, porque nosso roteiro desejava englobar o maior número possível de capitais do Leste Europeu. E também queríamos comparar esse país com a Rep. Tcheca, ambos resquícios da antiga Tchecoslováquia.





Seguimos de Viena para essa capital, de trem. A viagem foi rápida, em torno de uma hora, com poquíssimas paradas, numas seis estações. A passagem custou 14€, e além de ser "ida e volta", dava-nos direito de usar o transporte eslovaco, de graça. Infelizmente só descobrimos isso depois, de visitar Bratislava a pé, embora nada cansativo, pois os pontos turísticos situam-se quase todos na mesma região.





O rio Danúbio também providencia agradáveis paisagens, combinada com pontes e monumentos marginais.







Aqui, conhecemos o Palácio Primacial e o Palácio Grasslkovich- que só se visita por fora, é a residência presidencial. Outro ponto muito visitado é a Catedral de São Martin, uma boa recomendação para quem gosta da arquitetura religiosa. Há também a Câmara Municipal antiga e a Fortaleza, um complexo de muros com uns pontos a serem visitados. Aqui é bom levar um pouco de boa disposição, pois há uma ladeira suficientemente íngreme para ser subida aos poucos.Mas vale a pena, ao fim obtem-se uma visão panorâmica da cidade, com o rio Danúbio a cortá-la.



E por falar novamente no Danúbio, não se pode deixar de visitar a Ponte Estaiada sobre ele, com o disco voador acima. Isso mesmo, há uma espécie de nave no topo da ponte, o que a torna singular. Como eu fui no verão, à beira do rio foi um bom lugar para uma pausa; a carência de água precisava ser suprida naqueles 34º C; há uma pracinha logo na margem do rio, de onde partem uns barcos   (catamarã) e pode-se acessar à internet, no meio da grama tem wi-fi: retratos do Primeiro Mundo.










Aqui tudo é muito barato. Comida nem se fala. Pode-se encontrar deliciosos kebab's, baguetes e bolos. Como minha visita durou apenas um dia- o que tornou a viagem bem singular- não gastei muito com alimentação; mas em geral observei que os preços eram bem baixos. As pessoas são simpáticas, mesmo nem todas falando inglês. Na rodoviária, quase ninguém falava inglês, pois a maioria dos funcionários eram mais velhos, por isso às vezes se tornam rispídos, mas é por causa do nervosismo, creio que eles agem assim para que as pessoas não se aproximem- eu vi isso também na Polônia, narro um caso no post sobre Varsóvia-, a fim de não se comprometerem a judar de forma que não saibam.






A seguir, viajamos para Praga, capital da Rep. Tcheca, a partir da Eurolines. Uma passagem custou 13€ e o ônibus era megaconfortável: internet,água, biscoitos, banheiro, dvd, música, fone de ouvido, revista. Uma maravilha, pena que durou apenas quatro horas.





Foi bom conhecer Bratislava, uma cidade pequena, com poucas atrações, mas suficientemente cativante para deixar marcas em nossas memórias.

Áustria- a bela Viena


Aqui começamos nossa saga pelo Leste Europeu.
Não tão procurado, nem lembrado, atraiu-nos pelo tom quase "exótico" e singular.
Viena é uma cidade mimosa, elegante, refinada. Eu diria que está para o Leste assim como Paris está para o Ocidente. Uma cidade grande, agitada, porém limpa, bem estruturada e organizada.
Atrações não faltam, por isso reserve uns quatro dias, se não quiser andar às pressas.

Começamos conhecendo o eixo mais próximo de nosso hostel (Labyrinth Hostels-muito bom, embora exige a subida de quatro andares, de escada). Em uma só manhã, desbravamos o Museu de História Natural, , o Museums Quartier (um complexo com várias atrações), a Theresien Platz, com toda sua simetria verde e castanha. Atravessando a Burgring, conhecemos a Heldenplatz, com o famoso palácio de Hofburg, a Biblioteca Nacional e um complexo arquitetônico, com igrejas, fontes e praças. Tudo muito bonito.
Um dos primeiros cartões de visita que recebemos foi nos templos. Como sou fã da arquitetura católica, procuro logo nos mapas as famosas igrejas do local. E como na Europa Oriental o catolicismo é Ortodoxo, as as abóbodas das igrejas é de cor verde, com detalhes dourados. Muito bonito, e no sol de verão, aquilo tudo reluz com uma beleza irretocável. De todas as partes da cidade encontramos aqueles pontos verde reluzentes, que somente aprimoram a grandeza do local. Por falar nisso, dos templos mais conhecidos, alguns não devem ser deixados para trás:

-Igreja de São Carlos Borromeu, na Karlplatz, conta com uma grande fonte na frente, além de uma praça legal;
-Igreja de São Estevão, no centro comercial (aproveite para comprar os souvenirs);
-Votiv kirche, em frente ao parque de Sigmund Freud.
São templo grandes, e nos dois últimos a entrada é franca. Aproveito para parebenizar a turma do Leste,por não cobrar (na maioria dos casos) a entrada para os templos.
Em Espanha, França e Portugal, quase tudo temos que pagar, verdadeiro mercantilismo!!!


À tarde, conhecemos o Parlamento (não tão imponente como o húngaro, mas vale a pena), seguido do Rathaus platz, que considero um dos melhores pontos. Aqui nesse grande prédio (que é uma mistura aparente de Igreja e sede de governo), montou-se uma grande arquibancada além de centenas de cadeiras, pois à noite há apresentações de musicais, filmes e peças, e o mais legal, completamente free. É, essa vida de primeiro mundo nos deixa mal acostumados...
Na mesma direção, pode-se ver ainda a Unversidade de Viena (pequena, mas pomposa), conta com uma galeria de estatuetas de cientistas agraciados com prêmio Nobel. Pagamos 2€ para entrar, numa visita que dura em torno de uma hora. Depois descobrimos que não precisava pagar para entrar, mas somente o áudio guia. Portanto, se não fizer questão de guia (em inglês), pode ir andando sozinho mesmo. O interessante é que havia um grande grupo guiado, e a guia do mesmo correu atrás de um de nossos colegas, pensando que nós pertencíamos ao grupo e estávamos perdidos (risos).

Há ainda o Volks garten, com uma réplica do Templo de Teseu, e convite à pausa, para descanso no bem tratado gramado. No cruzamento da avenida da Universidade com a Schottering há um bom e autêntico kebab (para os viciados de plantão). Assim como um macarrão muito gostoso (kleide nudel box), custa apenas 2€ e é bastante saboroso, lembre-se apenas de avisar que não quer pimenta, senão o dinheiro será perdido, e o apetite também!





















No outro dia, a distração continuou num dos melhores momentos da viagem: o parque de diversões. Aqui, paga-se por cada brinquedo (3€, em média). Fui num daqueles que parece um balanço, só quem com 300m de altura, que ficam girando ao redor de um eixo, a 40km/h. Depois fomos num que tinha o formato de cobra, e proporcionou um momento de pura adrenalina. Não consigo descrever o movimento, mas abaixo vai um vídeo (feito por um colega que não teve coragem de subir no bicho). O parque era imenso e contava ainda com muitas atrações, dos mais variados tipos. Vale a pena conferir. Fica no mesmo local onde há a grande roda gigante (não tanto como a londrina), mas uma das mais antigas do mundo.


Férias, mais uma!!!

Agora é só alegria!

Dois semestres ininterruptos não é moleza.
No Brasil estamos acostumados com os bons recessos, porém aqui a vida acadêmica acontece
de forma diferente.
Mas vale a pena, pois as "férias europeias de verão"  tem muito a oferecer.
Vamos arrumar as malas, que a festa está só começando...

Rio, praia, arborismo, churrasco, encontros, rodízios, cinema, shopping, jogos, leituras, e tantas outras atrações. E o que é ainda melhor: na companhia de bons amigos...

É bom, pois ajuda a diminuir a saudade de casa, e dos amigos da Terra brasilis.

domingo, 24 de junho de 2012

Visita das engenheiras florestais

Por esses dias recebemos a visita de duas colegas pernambucanas, que estão a estudar em Córdoba, Espanha. As colegas Joselane e Damares estudam Engenharia Florestal e fazem um intercâmbio no país da paella.

Foram apenas dois dias, mas o suficiente para termos um clima ainda mais pernambucano em nossa casa; e como sempre, comida, conversas e risadas não faltaram.


As meninas já estão voltando para o Brasil, nós ainda ficamos, com a saudade e a Europa.

:)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Queima das Fitas

Uma das festas mais lindas do mundo. Na Queima das Fitas encontramos uma mistura de satisfação, alegria e euforia.


Os estudantes do último ano, de todos os cursos, reúnem-se em carros alegóricos num longo e extrovertido desfile por entre as ruas coimbrenses, desde a Praça D. Diniz (na Universidade) até à beira do rio Mondego.

A única fantasia ( somente em nossa ótica) e o próprio uniforme, o traje acadêmico. Bebidas são distribuídas gratuitamente pelos próprios universitários em seus respectivos carros de curso. Enquanto isso, os familiares e amigos distribuem-se nas calçadas, acenando alegremente ao encontrar os seus respectivos "formandos"

Valeu a pena participar dessa tão grande festa. Passei apenas alguns minutos, pois havia uma grande multidão, tanto quanto nos carnavais brasileiros. Porém , com uma grande diferença, sem desordem e violência.

E uma outra curiosidade é que tudo acontece sem nenhuma música. Nada de carros de som, bandas ou trio elétrico; apenas os gritos de euforia dos colegas que concluem sua jornada universitária, ou não!

Grécia- de Atenas à Santorini

Pois é, não já satisfeito com as viagens feitas, procuramos mais um destino.
Na verdade, esse já deveria ter sido visitado, mas como eu preferia o Marrocos (já citei isso noutra postagem), persuadi os colegas à deixarem a visita à Atenas em standby.

O tempo passou, a oportunidade chegou e nós aproveitamos.
Com uma boa promoção de uma grande companhia aérea, voamos de Lisboa diretamente para Atenas, onde começou nossa jornada. Do Aeroporto ao hostel, utilizamos o ônibus da linha 95E, com um bom preço (não lembro agora) e parada bem localizada, a Syntagma Square. O nosso hostel ficava dois quarteirões depois, era o Diaskouros. Recomendo-o à qualquer um. O dono deixou nós fazermos o check in antes do prazo e ainda permitiu tomarmos o café da manhã. A recepcionista (creio que sua filha), era muito simpática, além de linda. As mulheres gregas são muito bonitas, embora tenham uns narigões (rsrsrs).

Já digo que Atenas não tem muitaaaa coisa para se ver, por incrível que pareça, em dois dias inteiros você conhece tudo. A Acropole, com o Pathernon devem ser a primazia da jornada, pois é cansativo e exige boa disposição. A subida é um pouco longa, porém compensada a cada segundo com uma vista fantasticamente bela. A cidade vista do alto é esplêndida, com a mesclagem entre o "velho" e o "novo". A Grécia é um país desenvolvido, mas não espere um "glamour parisiense" ou a "fina arquitetura vienense", existe uma modéstia nos prédios, nas avenidas, que às vezes se compara aos países de baixo. Mas o interessante da viagem está no fato de andar por ruas cheias de lojas, bares ou escritórios e encontrar um monumento cercado, onde se vêem somente ruínas. Repito, somente ruínas, que datam de muitoooo longe. Voltando à Acropole, uma verdadeira peregrinação. Há muitos, muitos turistas lá, todos os segundos. Lá em cima, num sol quente de primavera, testemunhei um senhor sexagenário sofrendo um AVC, mas graças a Deus ele sobreviveu e foi logo socorrido. O interessante é que embora o local estivesse apinhado de gente, ninguém se mexe, ninguém toca no homem (essa cultura deles!). Esse ponto deve ser visitado ao entardecer também, a visão é muito boa, tanto quanto à matutina.



Um lugar que não dever ser esquecido é o antigo Templo de Zeus, onde se encontram mais ruínas. A pessoa quando visita a Grécia deve ter uma base boa de história, além de sensibilidade. Não vá esperando encontrar grandes monumentos (embora existam), porque muitas coisas só restam em pedaços. Mas ainda assim faz o coração bater mais forte. Outro ponto indispensável é o Estádio Olímpico, o Panatynaykos. É muito legal, e muito grande. Paga-se 2,50€ e tem-se direito à audio guia (em português). A visita dura em média uma hora, e você conhece muito a história do lugar e das Olímpiadas. Ressalvo, é indispensável. Ah, outra coisa legal é que o para entrar na Acropole não pagamos nada, por sermos estudantes, e o mesmo ingresso serve para o Templo de Zeus. Parabéns à Atenas!

Depois de conhecer esses pontos e alguns outros menores, nada mas resta. Podes ainda visitar o estádio das Olimpíadas de 2004 e umas igrejas ortodoxas. Há um bom parque, com um pequeno zoológico, um prédio do governo e o centro comercial, e tudo pode ser conhecido à pé. Construíram tudo perto da Acropole, a referência da cidade. Não usamos metrô, ônibus, táxi, nada. Ah, por falar em táxi, os daqui são bem característicos. Amarelos, agitados e incontáveis. Causa até uma poluição visual. Nunca vi uma cidade com tanto táxi em minha vida. Acho eu que esse seja o meio de transporte mais usado em Atenas, só pode (rsrsrsrsr).

Agora entramos na melhor parte da viagem: o cruzeiro. A segunda maior atração grega são as suas ilhas. Desde a mitológica Creta à tímida Ios, o mar Mediterrâneo presenteia os gregos com uma surreal combinação, que gera algo afrodisíaco, quase caribenho. Os hotéis, hostel's e agências de turismo, assim como folhetos em postes, todos anunciam esse tipo de passeio, que não deve ser esquecido nem negligenciado. Com 120,00€, fechamos um pacote, em nosso hostel, que nos garantiu as passagens de ida e volta de navio, os transfers ao hostel na ilha, a diária do hostel, café da manhã e uma grande experiência.
Saímos numa quarta feira de madrugada (6 da manhã), onde um transfer nos levou ao Porto de Piraeus. Eu e meus colegas pensávamos que um barco estilo catamarã nos levaria, mas fomos surpreendidos ao deparar-nos com um grande navio à nossa espera, um dos famosos Blue Star. A viagem dura oito horas, mas passa rápido, pois a vista nos distrai, ou ainda podes dormir, ou ficar nas varandas, ou nos bares, há várias distrações. O navio para em algumas ilhas, para embarque/desembarque de passageiros e carga, em torno de 10 minutos. A ilha que escolhemos foi a última, Santorini, conhecida pelas casinhas brancas no alto dos montes. Para quem não sabe, a novela Belíssima (2006) foi gravada com cenas aqui. O lugar é fantástico. Na tarde da chegada fomos à uma das praias, não tão bonita(onde passamos o resto do dia), compramos algo para comer e depois voltamos ao hostel, para descansar. No outro dia, bem cedo, visitamos a Red Beach, onde passamos a manhã e parte da tarde, essa praia sim, um sonho. Só haviam turistas, de toda a parte do mundo. Como estávamos no início da Primavera, todos procuravam o bom sol para um bronzeado. Foi muito divertido. A água ainda estava gelada, mas atraía os visitantes para o banho irrecusável.

O meu resumo geral sobre essa viagem é:
PERFEITA!

Lembro que a Grécia está em crise, e que nos jornais vemos sempre notícias de revoltas, assaltos, protestos. Meus olhos não encontraram nada disso. As pessoas são simpáticas, "boa educadas" (meus colegas sabem o que isso significa), bem humoradas. Não me senti vulnerável nem ameaçado em  nenhum momento. Na volta da ilha, por exemplo, nos perdemos no caminho para  o hostel em Atenas. Ficamos à dar voltas sobre a base da Acropole, já no início da madrugada. Algumas ruas estavam desertas, outras possuíam bares abertos, e algumas contavam com grupos conversando ou bebendo. Nada nos aconteceu, ressaltando que éramos um grupo de oito pessoas.

A alimentação é muito saborosa, há restaurantes com bons preços e variedades. Até aqui encontramos kebab. Mas a comida local já compensa, com moussakas, gyros e pastitsio. O transporte não é caro. Um fato engraçado é que mesmo num grande grupo, compramos o bilhete do metrô para o Aeroporto de forma errada. Deve-se comprar um com suplemento (custa 8€), nós adquirimos o normal. Depois que já tínhamos passado por várias estações, o colega percebeu o aviso e todos descemos para comprar um novo bilhete. E teve gente que ainda comprou errado, novamente. Eu me acabava de rir.

No mais, Grécia, terra do Anapapoulos nos permitiu um bom divertimento. E de lá carregamos boas lembranças, para toda a vida.













Até mais!