quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Áustria- a bela Viena


Aqui começamos nossa saga pelo Leste Europeu.
Não tão procurado, nem lembrado, atraiu-nos pelo tom quase "exótico" e singular.
Viena é uma cidade mimosa, elegante, refinada. Eu diria que está para o Leste assim como Paris está para o Ocidente. Uma cidade grande, agitada, porém limpa, bem estruturada e organizada.
Atrações não faltam, por isso reserve uns quatro dias, se não quiser andar às pressas.

Começamos conhecendo o eixo mais próximo de nosso hostel (Labyrinth Hostels-muito bom, embora exige a subida de quatro andares, de escada). Em uma só manhã, desbravamos o Museu de História Natural, , o Museums Quartier (um complexo com várias atrações), a Theresien Platz, com toda sua simetria verde e castanha. Atravessando a Burgring, conhecemos a Heldenplatz, com o famoso palácio de Hofburg, a Biblioteca Nacional e um complexo arquitetônico, com igrejas, fontes e praças. Tudo muito bonito.
Um dos primeiros cartões de visita que recebemos foi nos templos. Como sou fã da arquitetura católica, procuro logo nos mapas as famosas igrejas do local. E como na Europa Oriental o catolicismo é Ortodoxo, as as abóbodas das igrejas é de cor verde, com detalhes dourados. Muito bonito, e no sol de verão, aquilo tudo reluz com uma beleza irretocável. De todas as partes da cidade encontramos aqueles pontos verde reluzentes, que somente aprimoram a grandeza do local. Por falar nisso, dos templos mais conhecidos, alguns não devem ser deixados para trás:

-Igreja de São Carlos Borromeu, na Karlplatz, conta com uma grande fonte na frente, além de uma praça legal;
-Igreja de São Estevão, no centro comercial (aproveite para comprar os souvenirs);
-Votiv kirche, em frente ao parque de Sigmund Freud.
São templo grandes, e nos dois últimos a entrada é franca. Aproveito para parebenizar a turma do Leste,por não cobrar (na maioria dos casos) a entrada para os templos.
Em Espanha, França e Portugal, quase tudo temos que pagar, verdadeiro mercantilismo!!!


À tarde, conhecemos o Parlamento (não tão imponente como o húngaro, mas vale a pena), seguido do Rathaus platz, que considero um dos melhores pontos. Aqui nesse grande prédio (que é uma mistura aparente de Igreja e sede de governo), montou-se uma grande arquibancada além de centenas de cadeiras, pois à noite há apresentações de musicais, filmes e peças, e o mais legal, completamente free. É, essa vida de primeiro mundo nos deixa mal acostumados...
Na mesma direção, pode-se ver ainda a Unversidade de Viena (pequena, mas pomposa), conta com uma galeria de estatuetas de cientistas agraciados com prêmio Nobel. Pagamos 2€ para entrar, numa visita que dura em torno de uma hora. Depois descobrimos que não precisava pagar para entrar, mas somente o áudio guia. Portanto, se não fizer questão de guia (em inglês), pode ir andando sozinho mesmo. O interessante é que havia um grande grupo guiado, e a guia do mesmo correu atrás de um de nossos colegas, pensando que nós pertencíamos ao grupo e estávamos perdidos (risos).

Há ainda o Volks garten, com uma réplica do Templo de Teseu, e convite à pausa, para descanso no bem tratado gramado. No cruzamento da avenida da Universidade com a Schottering há um bom e autêntico kebab (para os viciados de plantão). Assim como um macarrão muito gostoso (kleide nudel box), custa apenas 2€ e é bastante saboroso, lembre-se apenas de avisar que não quer pimenta, senão o dinheiro será perdido, e o apetite também!





















No outro dia, a distração continuou num dos melhores momentos da viagem: o parque de diversões. Aqui, paga-se por cada brinquedo (3€, em média). Fui num daqueles que parece um balanço, só quem com 300m de altura, que ficam girando ao redor de um eixo, a 40km/h. Depois fomos num que tinha o formato de cobra, e proporcionou um momento de pura adrenalina. Não consigo descrever o movimento, mas abaixo vai um vídeo (feito por um colega que não teve coragem de subir no bicho). O parque era imenso e contava ainda com muitas atrações, dos mais variados tipos. Vale a pena conferir. Fica no mesmo local onde há a grande roda gigante (não tanto como a londrina), mas uma das mais antigas do mundo.


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