sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ora pois pois

Achei importante postar aqui algumas palavras do vocabulário lusitano, que, embora seja da nossa mesma língua, varia em muitas expressões e até mesmo palavras.

CAVE- subsolo
REPROGRAFIA- xerox
SEBENTA- apostilhas
CÁBULA- fila, cola de prova (quem fila na prova é cabuloso!)
CONTROLO- controle
ASCENSOR- elevador
POIQUILOTÉRMICOS- pecilotérmicos
HUMIDADE- humildade úmida, rsrsrsrrsr, brincadeira. É umidade.
AUTOCARRO- ônibus
COMBOIO- trem
METRO- metrô
PENSO- absorvente
DUREX- camisinha
APARA LÁPIS- lapiseira
CASA DE BANHO- banheiro
ELETRÃO- eletrón, PROTÃO- próton, NEUTRÃO- nêutron, CATIÃO- cátion, IÃO- íon
AZOTO- Nitrogênio
PÉPTIDOS- Pepitídeos
CAPUCHINHO VERMELHO- Chapeuzinho Vermelho
CAMISA- camisola
PARAGEM- Parada
UTENTES- Usuários
BICHA- fila
XÍCARA- Chávena
ENTENDEU?- Estais à perceber?
IÁ- Sim
FISH- legal
MALTA- as pessoas, o povo
TODA GENTE- todo mundo
GAJO- rapaz
RAPARIGA- moça, garota


Outra parte interessante é o som de algumas palavras. E um desses sons é o das vogais EI, quando juntas. Palavras como saberei, meio, reino, Aveiro, soam algo parecido com SABARAI, MAIO, RAINO, AVAIRO. Torno a dizer, parecido. Só escutando mesmo, pra se ter uma ideia exata.

O diminutivo também é bem presente, so que de uma forma diferente. Usa-se muito o PEQUENITO, um BOCADITO, um PUNHADITO e outros. E para se referir a coisas menores, usa-se o MAIS PEQUENO.

E o clássico ORA, POIS. Realmente é uma expressaõ muito usada. Na verdade, usa-se mais o POIS, em quase tudo. Quando se concordo, quando se atesta,quando se confirma. O POIS é algo como um sim. Outra expressão muito usada é o ORA BEM, que significa mais ou menos, POIS ENTÃO, POIS BEM, E ASSIM...e por aí vai.

Essas são somente algumas das mais variadas variações (propositalmente) que lembrei. Depois cou acrescentando mais...ORA POIS!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Em Porto, marinheiros de primeira viagem!

Ah, viajar. Quem não gosta de viajar? Com os amigos, com a família, com o cônjuge, sozinho ( há quem goste); para a praia, para o campo, pra metrópole, para o interior. É muito legal. Conhecer outras pessoas, outros ares. Ir à lugares conhecidos e citados por tantos, tirar sua própria conclusão. É sempre bom, principalmente com boas companhias! E como ninguém é de ferro, de vez em quando damos uma pausa para esse tipo de lazer.

E a nossa primeira viagem (nossa= minha e do pessoal que mora comigo aqui em Coimbra-veja o início do blog) foi para uma cidade chamada Porto. A segunda mais importante, economicamente, do país, atrás somente da capital luistana, Lisboa. Porto é um lugar lindo, com muitas "coisas" pra se ver. No nosso caso, passamos apenas metade de um dia. Chegamos lá por volta das 00:40 hs e voltamos ao meio dia. A viagem foi de trem, espetacular, embora tenhamos usado o serviço mais simples. Marinheiros de primeira viagem, quase perdemos o trem, pois aqui as portas do mesmo ficam fechada, e para entrar, deve-se apertar um botão. Como não sabíamos, ficamos esperando um tempão, e dois minutos antes da saída (por sorte!) um passageiro que ia entrar, apertou o botão e todos entramos. Ufa!

Ao chegar, andamos por várias ruas,embora fosse de madrugada, havia uma significante agitação. Até os ônibus fucionam durante toda a noite. Lanchamos num bar-restaurante e em seguida voltamos à estação, para esperar amanhecer, pois o frio estava insurpotável. Algo em torno de 12 graus. Para os nativos não é nada, mas para um nordestino!!!

Logo após, desbravamos ainda um pouco o que tinha ao nosso redor, e chegamos às pontes do Rio Douro, cartão postal de Porto. Subimos uma enorme escadaria, a fim de desfrutar de uma bela visão panorâmica. Ainda conhecemos algumas igrejas e prédios de arquiteturas marcantes, para em seguida andar pelo centro da cidade. Lá pudemos ver uma enome variedade de lojas, além de um aconchegante Shopping Center, o Via Catarina.

Por fim, voltamos de trem, com direito à uma parada na cidade de Aveiro (a veneza portuguesa), onde almoçamos, e diga-se de passagem, foi uma das melhores reifeições que já fiz aqui. Era um espécie de prato com pão, queijo, presunto, ovos, tomate, alface, maionese e muita batata frita.

Já em casa, fomos todos dormir, pois ninguém aguentava mexer nem mais um fio de cabelo. Eu, por exemplo, dormi das 17 hs de um dia até às 08 hs do outro! (risos)

Ah, e não posso deixar de ressaltar que muitos lugares de Porto me lembraram Recife Antigo. Há prédios e ruas parecidíssimos. Não é em vão a influência portuguesa em nossa arquitetura!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MINIteste ou ENEM?

Estudar e estudar. Um verbo querido por uns, odiado por outros. E para alguns, esse já não existe mais no vocabulário, ou na vida, pra ser mais direto. Eu gosto muito de estudar, mas tudo seria perfeito se não exitissem as temidas PROVAS.

O dicionário Aurélio diz que prova é aquilo que demonstra a veracidade de uma proposição, ou fato; no sentido figurado é desgosto, dor, desgraça. Já a palavra teste é designada como sendo uma prova que permite avaliar as aptidões ou personalidade de um indivíduo. Por mais que se tirem os mitos, ninguém gosta de prova. Embora elas seja úteis, haja vista que, a enorme maioria das pessoas só "estuda" realmente quando às vésperas da época de exame. A maior prova disso é quando um professor, em sala de aula, pergunta algo relacionado a um conteúdo dado nos dias anteriores. Resultado: silêncio mortal. Ou ainda podemos apontar o fato de muitos alunos estarem com livros e rascunhos em mãos, minutos antes de fazerem uma prova.

Por mais que se diga " eu estudei", "eu sei isso", "já vi esse asunto", sempre bate uma leve amnésia, ou uma confusão de conceitos. E às vezes, aquilo que parecia uma simples questão, contribui para uma nota final nada agrádavel.

Por esses dias, fiz uma prova, chamada de miniteste, que leva esse nome por exigir apenas uma pequena (isso não é verdade) parte do conteúdo. E de "mini", só tinha o prefixo. O bloco de folhas me lembrou o ENEM, outro grandioso exemplo de prova, que com sua marcante teoria de não exigir do aluno decorebas, leva-nos ao cansaço e à triste e unânime reação : deixar inúmeras questões em branco. A prova tinha tantas folhas, que se juntassémos as de todos os alunos, daria para montar uma editora, pois só de papel o estoque ficaria entupido. E ao começar a fazer as questões, deparamos-nos com uma que não lembramos, outra que esquecemos, uma outra que não estudamos (porque pensamos que não será exigida, ou porque não queremos estudar mesmo), e daí em diante a breve ilusão de uma nota máxima carimbada na primeira folha, vai se esvaindo...

Pois é, tantas questões aumenta, ou diminui a probabilidade de se tirar uma alta nota? Fica a pergunta, para os caros colegas, que compartilham da eletrizante vida acadêmica.

Até mais!