quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MINIteste ou ENEM?

Estudar e estudar. Um verbo querido por uns, odiado por outros. E para alguns, esse já não existe mais no vocabulário, ou na vida, pra ser mais direto. Eu gosto muito de estudar, mas tudo seria perfeito se não exitissem as temidas PROVAS.

O dicionário Aurélio diz que prova é aquilo que demonstra a veracidade de uma proposição, ou fato; no sentido figurado é desgosto, dor, desgraça. Já a palavra teste é designada como sendo uma prova que permite avaliar as aptidões ou personalidade de um indivíduo. Por mais que se tirem os mitos, ninguém gosta de prova. Embora elas seja úteis, haja vista que, a enorme maioria das pessoas só "estuda" realmente quando às vésperas da época de exame. A maior prova disso é quando um professor, em sala de aula, pergunta algo relacionado a um conteúdo dado nos dias anteriores. Resultado: silêncio mortal. Ou ainda podemos apontar o fato de muitos alunos estarem com livros e rascunhos em mãos, minutos antes de fazerem uma prova.

Por mais que se diga " eu estudei", "eu sei isso", "já vi esse asunto", sempre bate uma leve amnésia, ou uma confusão de conceitos. E às vezes, aquilo que parecia uma simples questão, contribui para uma nota final nada agrádavel.

Por esses dias, fiz uma prova, chamada de miniteste, que leva esse nome por exigir apenas uma pequena (isso não é verdade) parte do conteúdo. E de "mini", só tinha o prefixo. O bloco de folhas me lembrou o ENEM, outro grandioso exemplo de prova, que com sua marcante teoria de não exigir do aluno decorebas, leva-nos ao cansaço e à triste e unânime reação : deixar inúmeras questões em branco. A prova tinha tantas folhas, que se juntassémos as de todos os alunos, daria para montar uma editora, pois só de papel o estoque ficaria entupido. E ao começar a fazer as questões, deparamos-nos com uma que não lembramos, outra que esquecemos, uma outra que não estudamos (porque pensamos que não será exigida, ou porque não queremos estudar mesmo), e daí em diante a breve ilusão de uma nota máxima carimbada na primeira folha, vai se esvaindo...

Pois é, tantas questões aumenta, ou diminui a probabilidade de se tirar uma alta nota? Fica a pergunta, para os caros colegas, que compartilham da eletrizante vida acadêmica.

Até mais!

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